“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 31 de janeiro de 2016

JESUS FAZ CESSAR UMA TEMPESTADE


JESUS FAZ CESSAR UMA TEMPESTADE

“Estais vendo como se está bem aqui? Não é melhor aqui do que em um pobre palácio do rei? Onde me acharíeis melhor, e mais poderoso, mais afável, mais rico de tesouros sem fim, senão ao me terdes como Salvador, Redentor, Rei espiritual e Amigo amoroso?”
“É verdade. É verdade. Oh! Eles nos seduziram, e parecia-nos te estar prestando honras, e que o pensamento deles fosse justo.”
“Não penseis mais nisso. Já passou. Pertence ao passado. Deixai que o tempo, passando veloz, como um turbilhão que nos está atacando, o leve para longe e o perca para sempre... Mas entremos em casa. Não é possível ficarmos aqui...”
E, de fato, é um verdadeiro turbilhão, o que se arroja, vindo do norte, sobre o povoado. Galhos são arrancados, telhas estão voando, um ou outro dos pequenos muros dos terraços sobre os tetos, caem com fragor. A nogueira e a macieira se torcem, como se quisessem arrancar-se do chão.
Entram em casa, e os quatro apóstolos olham, espantados o rosto ainda úmido dos dois discípulos, por causa das lágrimas, em contraste com o sorriso que agora está em seus rostos, Mas não dizem nada.
“Alguma desgraça está para acontecer”, diz o velho João.
“Sim. Aqueles que agora estão debaixo das cabanas, não sei como farão...”, diz Pedro.
O vento está tão forte, que as chamas de uma candeia de três bicos que foram acesos para iluminar o quarto fechado, estão vacilando, mesmo com as portas fechadas. Com o grande barulho que o vento está fazendo, e ao levantar por sobre a casa o terriço e os detritos, a tal ponto que parece estar caindo uma chuva de granizo muito miúdo, a tudo isso se ajuntam os gritos das mulheres, ouvidos cada vez mais perto. São as esposas espantadas e as mães angustiadas: “Ai de nossos maridos! Ai de nossos filhos. Eles estão na estrada. Estamos com medo. Um muro da casa abandonada já caiu... Senhor! Jesus! Piedade.”
Jesus põe-se de pé, abre com dificuldade a porta, que o vento está empurrando com toda a sua violência. Algumas mulheres, que se inclinaram para melhor poderem resistir ao vento, -- uma verdadeira tromba de ar, sob um céu apavorante – gemem estendendo os braços.
“Entrai. Não temais!, diz Jesus. Ele olha para o céu e para as árvores que já estão para ser arrancadas.
“Vem para dentro, Jesus! Não vês como os galhos já estão sendo arrancados e as telhas estão caindo? Não é prudente ficar do lado de fora”, grita Judas de Alfeu.
“Pobres oliveiras! Agora é chuva de pedras! Onde ela está caindo, acabaram de fazer a colheita”, diz Pedro.
Jesus não vai para dentro. Ao contrário, sai completamente para fora, no meio do turbilhão, que lhe torce a veste e faz esvoaçarem seus cabelos. Ele abre os braços, reza, e depois dá esta ordem: “Basta! Assim Eu quero!” E torna a entrar em casa.
O vento dá um último gemido, e cessa de repente. É impressionante o silêncio que se faz, depois daquele fragor todo tão estranho que, nas casas vêem-se nas janelas os rostos assombrados. O que sobra são os sinais do aeromoto: as folhas, os galhos quebrados, os farrapos das tendas. Mas está tudo quieto. O firmamento responde à terra, não mais transtornada, mas com o amenizar-se das nuvens que, de escuras se tornam claras, espalham-se sem fazer mal, mas deixando cair uns borrifos de chuva, que acaba de purificar o ar, que ficou ainda turvo de tanta poeira.
“Mas, que aconteceu?”
“Terminou assim?”
“Parecia o fim de tudo, e agora o tempo está sereno.”
São estas as perguntas que estão fazendo em cada uma das casas. As mulheres, que haviam recorrido a Jesus, saem para fora.
“O Senhor! O Senhor está conosco! Ele fez o milagre! Fez o vento parar! Rasgou as nuvens! Hosana! Hosana! Louvor ao Filho de Davi. Paz! Bênção! Cristo está conosco! Conosco está o Bendito! O Santo! O Santo! O Messias está conosco! Aleluia!”
O povoado derrama para fora todos os seus moradores reais e os ocasionais, isto é, os apóstolos e discípulos, que acorrem todos para a casinha onde está Jesus. Todos querem beijá-lo, tocar nele, exaltá-lo.
“Louvai ao Senhor Altíssimo. Ele é o dono dos ventos e da águas. Se Ele ouviu ao seu Filho assim o fez para premiar a fé e o amor que vós tendes tido para com Ele.”
E quereria despedir-se deles. Mas, quem é que pode acalmar um povoado em festa, agitado por um evidente milagre? Especialmente quando é um povoado cheio de mulheres. Os esforças de Jesus foram em vão. Ele sorri, paciente, enquanto o velho, que o hospeda, o lava com suas lágrimas, e lhe beija a mão esquerda.
Eis os primeiros homens ofegantes, apavorados, que estão chegando de volta de Jerusalém. Talvez estejam com medo de alguma desgraça. Mas eles estão vendo o povo em festa. “Que é? Que houve? Mas não tivestes uma tempestade? Lá do monte se via como a cidade ia desaparecendo sob nuvens de poeira. Nós pensávamos que ela estivesse destruída. Mas aqui está tudo salvo!”
“O Senhor! Foi o Senhor! Ele veio a tempo para salvar-nos da ruína. Somente caiu a casa maldita e alguma telha, algum galho. E a vós? Que aconteceu em Jerusalém?”
As perguntas e as respostas se cruzam. Mas os homens abrem caminho para irem venerar o Salvador. Somente depois é que explicam que na cidade o medo era da tempestade iminente, e que todos fugiam das cabanas para as casas e que os donos dos olivais já estavam chorando, pensando na colheita... quando, de repente o vento se acalmou e o céu foi clareando com pouca chuva... e que a cidade estava assombrada. E, como a fantasia trabalha rapidamente em certos casos, os homens contavam que, enquanto o povo ia fugindo, muitos que tinham ficado no Templo nos dias anteriores, vendo que o Monte Mória era o mais atacado pelas rajadas, a tal ponto que os bancos dos trocadores de moedas haviam sido derrubados e que estragos haviam sido feitos na casa do Pontífice. E diziam que era o castigo de Deus pelos insultos feitos ao Messias. E por aí afora... Quanto mais homens iam chegando, com mais cores iam contando a história. Em alguns momentos torna-se mais apocalíptica a história do que a do dia da Sexta-Feira Santa...


(de Jesus à Valtorta, Vol. 7. Pgs. 432 a 436)

sábado, 30 de janeiro de 2016

A ÚLTIMA PROFETA ANTES DO FINAL DOS TEMPOS




Estas Mensagens serão as últimas que vos são dadas antes do Grande Dia, em que Eu venho para Julgar

Sábado, 25 de Maio de 2013, 21:40 h.

Minha querida e amada filha, o sofrimento dos profetas que vieram antes de ti, nunca foi verdadeiramente conhecido. Mas o seu fardo foi pesado. Ao contrário dos visionários, eles trabalharam sozinhos e, foi-lhes negada qualquer forma de aceitação. Os profetas foram odiados porque eles profetizaram em Nome de Deus e porque falaram de tragédias futuras, as quais cairiam sobre a humanidade, por causa da mancha do pecado. Eles levavam vidas solitárias e assustadoras e ficaram abatidos muitas vezes pela dificuldade das suas Missões. Eles tiveram dificuldade em entender as profecias e muitos deles eram ignorantes sobre o significado das Palavras que lhes foram ditadas. Muitos deles não estavam seguros de que eram de fato profetas, mas, pelos frutos da sua Missão, quando puderam ver a propagação da Palavra de Deus e como as conversões eram rapidamente testemunhadas, eles entenderam. A maioria dos profetas de Deus foi desprezada, ridicularizada e considerada hereges. Muitos foram expulsos para o deserto e atormentados, tudo porque eles eram mensageiros enviados por Deus. Os profetas são enviados ao mundo apenas pelo amor de Deus, para preparar os Seus filhos para eventos que terão um impacto sobre a salvação das suas almas. Aos profetas foram dadas diferentes Missões. Nalguns casos, eles foram enviados para alertar a humanidade sobre o perigo de desobedecer ao Pai. Outros foram enviados para avisar das consequências que se abateriam sobre o homem se ele caísse em pecado grave. Noutros casos foi para avisar a humanidade sobre aqueles que lhes causariam perseguições e tentariam impedir que a Palavra de Deus alimentasse os Seus filhos. E depois foi enviado João Batista, para preparar os filhos de Deus para a vinda do Messias, o Filho Unigênito de Deus, enviado para os resgatar aos Olhos de Deus. Mas eles não quiseram ouvi-Lo. Os mais humildes dentre os Judeus ouviram e aceitaram-Me, a Jesus Cristo, o Filho do homem, mas os servos mais sagrados e mais elevados, na Igreja da época, recusaram-se a aceitar a Verdade.
E agora tu, Minha filha, foste enviada para preparar o caminho para a Minha Segunda Vinda, para que Eu possa trazer a salvação ao mundo e para que o Meu Novo Paraíso possa ser realizado. Isto foi anunciado, mas vão eles escutar? Infelizmente, não. Eles recusam-se a acreditar que o Meu Pai possa enviar ao mundo, no vosso tempo, o Seu último profeta. Fazendo isso, eles estão a negar o Santo Evangelho de Deus. Eles acreditam que a Minha Segunda Vinda não ocorrerá senão num futuro distante. Este erro não é causado pelo seu conhecimento das Sagradas Escrituras, mas devido ao seu defeituoso raciocínio humano, pelo qual nenhuma parte da Minha Promessa de regressar pode ser entendida. A Gloriosa Herança do vosso futuro, que vos espera, é vossa. É para cada um de vós, não importa quão negras ou puras sejam as vossas almas, mas deveis preparar-vos e estar alerta, pois todos os demônios do Inferno andam na Terra neste momento, e através dos outros tentarão impedir-vos. Satanás não quer que o Meu Pai leve os Seus filhos para casa, para a Sua legítima herança. Ele vai espalhar mentiras, causar confusão e distraí-vos. Os seus caminhos ardilosos e enganadores serão muito subtis, e ele trabalhará através de outras almas, que permitem, elas próprias, abrir-se a essa tentação. As pessoas, portanto, não acreditarão jamais que Deus envie outro profeta ao mundo desta maneira. É desnecessário, dirão eles. Eles serão levados a acreditar, ao invés, nos falsos profetas - e muito deles são lobos em pele de cordeiro - e serão atraídos por aqueles que lhes vão dizer todas as coisas que querem ouvir. Contam-lhes “estórias”. Habilmente camufladas em falas santas, que esconderão mentiras terríveis que corrompem a Minha Santa Palavra.
Tu, Minha filha, serás a única a falar a Verdadeira Palavra de Deus, neste tempo, para todo o mundo ouvir. Há também outros profetas de Deus, mas as suas Missões são diferentes. Ser-te-á pedido para dizeres a Verdade, mas a Verdade chocará, assim como ela salvará almas. Aqueles dentre vós que proclamam conhecer-Me, não pensam que o Meu Pai enviaria um último profeta para vos preparar, através do Poder do Espírito Santo, antes da Minha Segunda Vinda?
Não Me conheceis vós?
Não sabeis vós quão grande é o Seu Amor?
Não sabeis vós a extensão da Sua grande Compaixão?
Se pensardes nisso, então vós escutareis estas Mensagens do Céu.
Estas Mensagens serão as últimas que vos são dadas antes do Grande Dia, em que Eu venho para Julgar. Aqueles que vivem as suas vidas de acordo com a Palavra de Deus e que não sabem destas Mensagens, nada têm a temer. Aqueles que aceitam estas Mensagens e avisos, não aceitando qualquer outra doutrina a não ser a que é dada ao mundo por Mim, Jesus Cristo, nada têm a temer, porque deles será o Reino do Meu Novo Paraíso. Aos que recusam a Minha Mão de Misericórdia, que se desviam de Mim e que destroem as suas almas honrando Satanás e a todas as suas promessas vazias, em vez do seu Deus e Criador, será negada a Vida Eterna, a menos que implorem a Minha Misericórdia.
Há tempo para renovardes as vossas vidas. É muito simples. Vinde a Mim e Eu vos protegerei. Estas profecias relacionam-se com o futuro e serão realizadas. Rejeitai-as como absurdas e arrepender-vos-eis do dia em que voltastes as costas para a Verdade, prometida a vós como filhos amados de Deus.
O vosso Jesus.


O Livro da Verdade – Maria Divina Misericórdia.
O LIVRO DA VERDADE foi avisado na Bíblia (Apocalipse 5, 1-9 e 10, e Daniel 10, 21).
Apocalipse 5, 1-9
E vi na mão direita do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, que dizia a grande brado: Quem é digno de abrir o livro, e de desatar os seus selos? E nenhum podia, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, por ver que ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem de olhar para ele. Porém, um dos anciãos me disse: Não chores! Eis aqui o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, que pela sua vitória alcançou o poder de abrir o livro, e de desatar os seus sete selos. E olhei: E vi no meio dos anciãos um cordeiro como morto, que estava em pé, o qual tinha sete cornos, e sete olhos: que são os sete Espíritos de Deus, mandados por toda a terra. E veio: e tomou o livro da mão direita do que estava assentado no trono. E tendo aberto o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos se prostraram diante do Cordeiro, tendo cada um suas cítaras e suas redomas de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos: e cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és, Senhor de tomar o livro e de desatar os seus selos: porque tu foste morto, e nos remiste para Deus pelo teu sangue, de toda a tribo, e de toda língua, e de todo povo, e de toda nação.
Daniel 10,21
Mas eu te anunciarei presentemente o que está expresso na escritura da verdade: e em todas estas coisas ninguém me ajuda, senão Miguel, que é o vosso príncipe.
Apocalipse 10 – O livro profético (O anjo da sétima trombeta)
Então vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido duma nuvem, e com o arco-íris sobre a sua cabeça, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo. E tinha na sua mão um pequeno livro aberto, e pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra. E gritou em alta voz, como um leão quando ruge. E depois que gritou, fizeram sete trovões soar as suas vozes. E como os sete trovões tivessem feito ouvir as suas vozes, eu me punha já a escrevê-las. Mas ouvi uma voz do céu que me dizia: Sela as palavras dos sete trovões e não as escrevas. E o anjo que eu vira, que estava em pé sobre o mar, e sobre a terra levantou a sua mão para o céu. E jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, que criou o céu, e tudo o que nele há, e a terra, e tudo o que há nela, e o mar, e tudo o que nele há, jurou, que não haveria mis tempo. Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando começasse a soar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como ele o anunciou pelos profetas seus servos. E ouvi a voz do céu, que falava outra vez comigo, e que dizia: Vai, e toma o livro aberto da mão do anjo, que está em pé sobre o mar, e sobre a terra. E fui eu ter com o anjo dizendo-lhe que me desse o livro. E ele me disse: Toma o livro e come-o, e ele te causará amargor no ventre, mas na tua boca será doce como mel. E tomei o livro da mão do anjo, e traguei-o: E na minha boca era doce como mel, mas depois que o traguei, ele me causou amargor no ventre. Então me disse: Importa que tu ainda profetes a muitas gentes, e povos, e homens de diversas línguas, e reis.

O LIVRO DA VERDADE é a continuação da Bíblia. Fonte: www.elgranavisomensajes.com

PARÁBOLA DO REI INCOMPREENDIDO


 PARÁBOLA DO REI INCOMPREENDIDO


Um rei poderoso, cujo reino era muito vasto, quis um dia ir visitar os seus súbditos. Morava o rei num palácio majestoso, do qual, por meio de seus servos e mensageiros, mandava suas ordens e fazia distribuir os seus favores aos seus súbditos que, por isso, sabiam de sua existência, do amor que ele tinha por eles, de seus propósitos, mas ainda não o conheciam pessoalmente, não tinham ainda ouvido sua voz e suas palavras. Afinal, eles só sabiam que ele existia e que era o seu Senhor, e nada mais. E, como muitas vezes acontece, por causa disso muitas de suas leis e providências iam sendo alteradas, ou por má vontade, ou pela incapacidade de compreendê-las, a tal ponto, que os interesses do rei, que desejava que eles fossem felizes, ficavam prejudicados. Ele, se via obrigado a puni-los às vezes e com isso sofria mais do que eles. Mas as punições não traziam nenhum melhoramento. Então, ele disse: “Eu irei até eles. Falar-lhes-ei diretamente. Eu me darei a conhecer. Eles me amarão, me obedecerão, e ficarão felizes.” E deixou sua majestosa morada, para ir até o meio do seu povo.
Grande surpresa causou a sua chagada. O povo ficou comovido, agitou-se, uns com alegria, outros com desconfiança, e outros até com ódio. O rei, com paciência, sem deixar-se vencer pelo cansaço, foi-se aproximando dos que o amavam e dos que o temiam, e dos que o odiavam. Pôs-se a explicar a sua lei, a escutar os seus súbditos, a dar-lhes assistência e a suportá-los. E muitos acabaram amando-o, não fugindo mais dele, por ser ele grande demais, e alguns poucos foram até cessando de desconfiar dele e de odiá-lo, Esses eram os melhores. Mas muitos ficaram como eram, pois não tinham boa vontade. Contudo o rei, que era muito sábio, suportou também isso, refugiando-se no amor dos melhores, para ter neles um prêmio por seus esforços.
Mas, que foi que aconteceu? Aconteceu que até entre os melhores, nem todos o compreenderam. Ele vinha de muito longe! Sua linguagem para eles era nova! Suas vontades eram tão diferentes das dos seus súbditos! E não foi compreendido por todos... Alguns até lhe causaram desgosto, e, com o desgosto lhe deram prejuízo, ou pelo menos correram o risco de lho darem, por o terem compreendido mal... E, quando compreenderam que lhe haviam dado aborrecimento e prejuízo, fugiram, com tristeza de sua presença, e não se lhe apresentaram mais, tendo medo que ele iria dizer.
Mas o rei tinha lido no coração deles, e todos os dias amorosamente os chamava, pedia ao Eterno que o ajudasse a encontrá-los de novo, para dizer-lhes: “Por que me temeis?” É verdade. A vossa falta de compreensão me fez sofrer, mas eu olhei para ela sem malícia, apenas como um fruto da incapacidade de compreender a minha linguagem que é tão diferente da vossa. O que me fazia sofrer era o temor que tínheis de mim. Isto me diz que não só não me compreendestes como rei, mas nem como amigo. Por que não vindes a mim? Voltai, pois. Naquilo que a alegria de amar-vos não vos tinha feito compreender, ficou claro para vós pela dor por me terdes causado sofrimento. Oh! Vinde, vinde, meus amigos. Não aumenteis as vossas ignorâncias, ficando longe de mim, nem a vossa escuridão, escondendo-vos, nem as vossas amarguras, criando obstáculos ao meu amor. Estais vendo? Sofremos muito, tanto como vós, por estarmos separados. E mais ainda eu do que vós. Vinde, pois, e dai-me alegria.”
Assim queria falar o rei. E assim fala. E Deus também fala assim àqueles que pecam. E assim fala o Senhor aos que podem ter errado. E assim fala o Rei de Israel aos seus súditos. O verdadeiro Rei de Israel, o que do pequeno reino da terra quer levar os seus súditos para o grande Reino dos Céus. Neste não podem entrar aqueles que não seguem o Rei, aqueles que não aprendem a compreender as suas palavras e o seu pensamento. Mas, como aprender, se ao cometer o primeiro erro, logo se foge do Mestre?
Ninguém fique abatido por ter pecado e ter-se arrependido, se errou e reconhece o seu erro. Que ele venha à fonte que corrige os seus erros, e que dá a Luz a Sabedoria, e mate sua sede nela, que está ansiosa por doar-se, e veio do Céu para doar-se aos homens.”


( de Jesus à Valtorta, Vol. 7, pg. 431 a 433)


OBS : Neste blog vocês encontram, assim como esta parábola do rei incompreendido, as seguintes parábolas escritas exatamente como Jesus as contou.
A parábola dos passarinhos, dos verdadeiros filhos de Deus, do bom samaritano, dos talentos, da videira, dos peixes, da drágma perdida, do tesouro escondido, dos conselhos recebidos, dos maus conselheiros, da gota que escava a rocha, do fariseu e o publicano, da Sabedoria, do juiz e da viúva, dos filhos distantes, da ovelhinha tresmalhada, das duas vontades, da encruzilhada, dos dois filhos, do escultor e das estátuas, dos filhos com sortes diferentes,  da videira da horta,  e a parábola da romã.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

MENSAGENS DO CÉU


Uma nova forma de Cruz será introduzida

Terça-Feira, 30 de Abril de 2013, 15:40 h.

Minha querida e amada filha, a Minha Autoridade nunca diminuirá e, como uma luz, ela desvanece no meio da neblina espessa, mas será sempre visível, mesmo que possa ser reduzida apenas a um débil reflexo. Quando o mundo mudar de novo, quando o espírito do mal criar divisão sobre divisão, será apenas a Luz de Deus que vos sustentará. A Minha Presença será sentida por aqueles que vêm pedir-Me ajuda, porque Eu nunca vos abandonarei, especialmente quando vós sentirdes que não há nenhuma esperança. Nada senão a Verdade vos ajudará a prosseguir, quando a falta de caridade aumenta como é evidente no mundo de hoje, no qual os corações dos homens ficaram de pedra.
A Verdade está contida na Bíblia Sagrada. É o Alimento pelo qual o homem pode viver, agora e no futuro. Muito em breve se tornará impossível comprar uma Bíblia, pois muitas nações irão aderir às novas leis, especialmente na Europa, que banirá todos os livros que promovem a Palavra de Deus.
A carta está agora a ser escrita para chamar a todos os que estão ao serviço da Igreja Católica. Em, breve, todos os Meus servos sagrados serão informados das mudanças, que serão comunicadas como sendo para o bem da Igreja. As novas regras, que serão vistas em alterações feitas nas orações durante a Santa Missa, vão parecer inocentes. Muitos não perceberão o significado, mas relaciona-se com a Santa Eucaristia e com a Minha Presença nela. A palavra 'comemorar' será usada e todas as igrejas em breve serão despidas dos seus tesouros. A tomada dos tesouros, incluindo Tabernáculos de ouro - que serão substituídos por outros feitos de madeira e pedra - será um dos sinais de que eles estão a ser reunidos para a nova religião mundial. As Igrejas vão ser mudadas dentro das suas paredes, e isso envolverá a profanação dos altares. O Ostensório, que suporta a Sagrada Eucaristia, começará a desaparecer e os dias em que a Minha Santa Hóstia é exposta chegarão ao fim.
Desprezai agora a Minha Palavra, e chorareis lágrimas quando esses atos forem trazidos diante de vós. Em breve, não muito tempo depois, as vestes usadas pelos Meus servos sagrados, serão alteradas e uma nova forma de cruz será introduzida. A nova atrocidade não será baseada no cruzamento simples. Em vez disso, apresentará, de forma discreta, a cabeça da besta.
Eu peço-vos para reunirdes as Minhas Santas Cruzes agora e as mantenhais nas vossas casas, junto com a Água Benta. Eu exorto-vos a todos para vos manterdes na Verdade do que Eu vos disse. Então, Eu quero que vós confieis em Mim completamente. Nunca acrediteis que Vos deixo à mercê do maligno. Eu ficarei perto de vós em todos os momentos. Eu derramarei bênçãos especiais sobre as cabeças dos Meus amados, fiéis servos sagrados para os manter entrelaçados com o Meu Sagrado Coração. Mantende o vosso coração perto de Mim e de cada um dos outros.
Confortai-vos e reforçai-vos mutuamente, pois vós deveis amar-vos uns aos outros, mais do que nunca, antes e durante os próximos tempos. Eu Sou a vossa família. Vós sois a Minha. Vamos permanecer unidos, até o momento em que repiquem as trombetas e seja feito o anúncio que Sou Eu a revelar. Eu Próprio, finalmente, na Minha Segunda Vinda. Então, vós sentireis a alegria e a paz que Eu prometi. Em seguida, todo o sofrimento acabará.
O vosso Jesus.


Eles serão acusados de crimes contra a Cadeira de Pedro e serão humilhados publicamente no Meu Santo Nome

Quinta-Feira, 2 de Maio de 2013, 20:07 h.

Minha amada filha, a Igreja será abandonada por muitos dos escalões mais elevados, pois muitos adotarão novas falsas doutrinas que os levarão para o reino das trevas. Aqueles que Me permanecerem leais e os que rejeitarem a abominação, serão guiados por Pedro, o Apóstolo que esteve sentado na primeira Cadeira de Roma. Ele guiará o Meu amado Bento, que, como predito, irá ajudá-los a ver a Verdade.
Ele terá que testemunhar o horror, mas será suportado por aqueles que juraram lealdade à Única Verdadeira Palavra de Deus. E assim começará o cisma. Aqueles que seguem a falsa doutrina, em que Eu, Jesus Cristo, não sou reverenciado, serão feitos em pedaços pela besta e seus demônios. Os Meus inocentes servidores que não aceitaram estas Mensagens até agora, virão agora a correr para Mim, para o conforto. As Minhas profecias não mentem e, muito em breve, muitas dessas pobres almas serão atiradas para longe da Santa Sé.
Eles serão acusados de crimes contra a Cadeira de Pedro e serão humilhados publicamente no Meu Santo Nome. Eu digo-vos isto. Mantende a calma e ficai em paz, pois se vós seguirdes a Verdade sereis salvos.
Vós nunca deveis aceitar uma doutrina aguada, que estará vazia da Minha Autoridade. Aqueles que aceitais a mentira, na crença de que estais a fazer o vosso dever, deveis entender que tereis que enfrentar um caminho difícil. Vós tendes duas opções. Permanecer na Luz de Deus, ou virar as costas para os Meus Santos Sacramentos.
Em breve, muitos de vós vereis claramente o que vos Eu avisei, sobre isto. O cisma será perverso e ocorrerá uma guerra entre a verdade e a mentira. Ela vai afundar a Igreja Católica, até que ela se assemelhe a um montão de pedras, mas a Única Igreja Verdadeira permanecerá de pé, enquanto os Meus servos fiéis prepararão o Meu Exército Remanescente. Eles lutarão até ao final amargo, para defender a Santa Palavra de Deus.
O vosso Jesus.


O Livro da Verdade – Maria Divina Misericórdia.
O LIVRO DA VERDADE foi avisado na Bíblia (Apocalipse 5, 1-9 e 10, e Daniel 10, 21).
Apocalipse 5, 1-9
E vi na mão direita do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, que dizia a grande brado: Quem é digno de abrir o livro, e de desatar os seus selos? E nenhum podia, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, por ver que ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem de olhar para ele. Porém, um dos anciãos me disse: Não chores! Eis aqui o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, que pela sua vitória alcançou o poder de abrir o livro, e de desatar os seus sete selos. E olhei: E vi no meio dos anciãos um cordeiro como morto, que estava em pé, o qual tinha sete cornos, e sete olhos: que são os sete Espíritos de Deus, mandados por toda a terra. E veio: e tomou o livro da mão direita do que estava assentado no trono. E tendo aberto o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos se prostraram diante do Cordeiro, tendo cada um suas cítaras e suas redomas de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos: e cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és, Senhor de tomar o livro e de desatar os seus selos: porque tu foste morto, e nos remiste para Deus pelo teu sangue, de toda a tribo, e de toda língua, e de todo povo, e de toda nação.
Daniel 10,21
Mas eu te anunciarei presentemente o que está expresso na escritura da verdade: e em todas estas coisas ninguém me ajuda, senão Miguel, que é o vosso príncipe.
Apocalipse 10 – O livro profético (O anjo da sétima trombeta)
Então vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido duma nuvem, e com o arco-íris sobre a sua cabeça, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo. E tinha na sua mão um pequeno livro aberto, e pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra. E gritou em alta voz, como um leão quando ruge. E depois que gritou, fizeram sete trovões soar as suas vozes. E como os sete trovões tivessem feito ouvir as suas vozes, eu me punha já a escrevê-las. Mas ouvi uma voz do céu que me dizia: Sela as palavras dos sete trovões e não as escrevas. E o anjo que eu vira, que estava em pé sobre o mar, e sobre a terra levantou a sua mão para o céu. E jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, que criou o céu, e tudo o que nele há, e a terra, e tudo o que há nela, e o mar, e tudo o que nele há, jurou, que não haveria mis tempo. Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando começasse a soar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como ele o anunciou pelos profetas seus servos. E ouvi a voz do céu, que falava outra vez comigo, e que dizia: Vai, e toma o livro aberto da mão do anjo, que está em pé sobre o mar, e sobre a terra. E fui eu ter com o anjo dizendo-lhe que me desse o livro. E ele me disse: Toma o livro e come-o, e ele te causará amargor no ventre, mas na tua boca será doce como mel. E tomei o livro da mão do anjo, e traguei-o: E na minha boca era doce como mel, mas depois que o traguei, ele me causou amargor no ventre. Então me disse: Importa que tu ainda profetes a muitas gentes, e povos, e homens de diversas línguas, e reis.

O LIVRO DA VERDADE é a continuação da Bíblia. Fonte: www.elgranavisomensajes.com

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

JESUS RESPONDE


PERGUNTAS E RESPOSTAS


A LUXÚRIA

Depois um rabi, baixinho e cheio de rugas, de uma aparência feia, como deve ser a de sua alma, pergunta, dando antes uma risadinha sem graça e com a voz meio rouca: “A luxúria se pratica entre duas pessoas. E a mente, com quem é que a pratica? A mente não é corpórea. Como é, então que ela pode pecar por luxúria? Sendo ela incorpórea, a que é que ela se une para pecar?”, e se ri, depois de ter arrastado as palavras e continuado na risadinha.
“Com quem? Com Satanás. A mente do soberbo comete fornicação com Satanás contra Deus e contra o amor.”
“E Lúcifer, com quem fornicou para tornar-se Satanás, se ainda não era Satanás?”
“Consigo mesmo. Com o seu próprio pensamento inteligente e desordenado. Que é a luxúria, ó escriba?”
“Mas... eu já te disse! E quem é que não sabe o que é a luxúria? Todos nós já a experimentamos.”
“Tu não és um rabi sábio, pois não sabes qual a essência verdadeira deste pecado universal, fruto triplo do Mal. Assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a forma Trina do Amor. A luxúria é uma desordem, ó escriba. A desordem guiada por uma inteligência livre e consciente, que sabe que seu apetite é um mal, mas assim mesmo quer saciá-lo. A luxúria é uma desordem e uma violência contra as leis naturais, contra a justiça e o amor para com Deus, para conosco mesmos e para com os nossos irmãos. Qualquer luxúria. Tanto a luxúria carnal, como a que ambiciona as riquezas e poderes da Terra, como também a daqueles que querem impedir ao Cristo de cumprir sua missão, porque eles vão atrás da excessiva ambição, que treme de medo por saber que Eu vou castigá-la.”

( de Jesus à Valtorta, Vol. 7. Pg. 410)

ONDE ESTÁ O REINO DE DEUS?

“Mas, então, quando virá o Reino de Deus? Tu não respondeste...”, volta a falar o fariseu de antes.
“Quando o Cristo estiver no trono que Israel lhe está preparando, mais alto do que qualquer outro trono, mais alto até do que este Templo.”
“Mas onde é que ele está sendo preparado, se nenhum sinal de preparação se vê? Será possível mesmo, será verdade que Roma vá deixar que Israel ressurja? As águias terão ficado cegas para não verem o que está sendo preparado?”
“O Reino de Deus não vem com pompa. Só o olho de Deus é que vê como ele se vai formando, porque o olho de Deus vê o interior dos homens. Por isso não andeis procurando onde é que está esse Reino, e onde é que ele está sendo preparado. E não creiais em quem diz: “Há uma conspiração em Batanéia, conjura-se nas cavernas do deserto de Engati, conjura-se mas praias do mar.” O Reino está em vós, dentro de vós, no vosso espírito que acolhe a Lei vinda dos Céus como Lei da verdadeira Pátria, lei que, se for praticada, forma os cidadãos do Reino. Para isso, antes de Mim veio o João, para preparar o caminho dos corações pelos quais haveria de penetrar nelas a minha Doutrina. Com a penitência foram preparados os caminhos, com o amor o Reino surgirá e cairá a escravidão do pecado, que interdiz aos homens o Reino dos Céus.”

(de Jesus á Valtorta, Vol. 7. Pg. 410, 411)

O VERBO DE DEUS

“ Mas realmente este homem é grande. E vós dizeis que Ele é um carpinteiro?, diz em voz alta um que estava escutando atentamente. E, os outros judeus pelas vestes que usavam, e talvez subornados pelos inimigos de Jesus, olham um para o outro, surpresos, e para os seus subordinadores, perguntando: “Mas, que foi que vós nos insinuastes? Quem pode dizer que este homem desencaminha o povo?, e outros também dizem: “Nós perguntamos a nós mesmos e a vós o seguinte: se é verdade que nenhum de vós o instruiu, como é que Ele tem tão grande Sabedoria? Onde foi que Ele a aprendeu, se não estudou com nenhum mestre”, e, virando-se para Jesus, diz: “Dize-me uma coisa: Onde foi que aprendeste esta tua doutrina?”
Jesus levanta o seu rosto inspirado e diz: “Em verdade, em verdade Eu vos digo que esta doutrina não é minha, mas é daquele que me mandou ao meio de vós. Em verdade, em verdade Eu vos digo que não foi nenhum mestre que me ensinou, nem Eu a encontrei em nenhum livro, nem em nenhum rolo, nem em monumento de pedra. Em verdade, em verdade Eu vos digo que Eu me preparei para esta hora ouvindo o Vivente falar ao meu espírito. Agora chegou a hora de Eu dar ao povo de Deus a Palavra vinda dos Céus. E Eu o faço, e o farei até o meu último suspiro, e depois que Eu o tiver dado, as pedras que me ouvirem, e que não se amolecerem, conhecerão um temor de Deus mais forte do que aquele que Moisés sentiu no Sinai e no temor, transmitindo uma verdade ou amaldiçoando as palavras da minha rejeitada doutrina, se gravarão nas pedras. E aquelas palavras não serão mais destruídas. O sinal delas permanecerá. Como Luz para quem o acolher bem, pelo menos naquele momento, com amor. E como trevas completas para quem, nem mesmo naquela hora, compreender que foi a vontade de Deus que me mandou fundar o seu Reino. No princípio da Criação foi dito: “Faça-se a luz”. E a luz apareceu sobre o caos. No princípio de minha vida foi dito: “A boa vontade é a que faz a vontade de Deus, e não a combate.” Agora quem faz a vontade de Deus e não a combate, percebe que não me pode combater, porque percebe que a minha doutrina vem de Deus e não de Mim mesmo. Por acaso, estarei procurando a minha glória? Por acaso, digo que sou o Autor da Lei da graça e da era do perdão? Não. Eu não tomo a glória que não é minha, mas dou glória à Glória de Deus. Autor de tudo o que é bom. Mas minha glória é fazer o que o Pai quer que Eu faça, porque isso lhe dá glória. Quem fala em seu favor para ser louvado, procura a sua própria glória. Mas quem, podendo mesmo sem procurá-la receber glória dos homens pelo que faz ou diz, e a rejeita, dizendo: “Não é minha, nem por Mim foi criada, mas ela procede do Pai, como Eu dele procedo, está na verdade, e nele não há injustiça, dando a cada um o que lhe pertence, sem nada reter daquilo que não é seu. Eu existo, porque Ele quis.”


(de Jesus à Valtorta, Vol. 7. Pg. 411 e 412)

A PARÁBOLA DA ROMÃ


PARÁBOLA DA ROMÃ

Jesus pega as frutas, parte duas delas em tantos pedaços, quantos são os seus pequenos amigos, e os distribui entre eles. Depois tomando na mão a terceira, põe-se de pé, e começa a falar, tendo sobre a palma da mão esquerda a maravilhosa romã.
“A que poderei Eu comparar este mundo todo, e, em particular a Palestina de tempos atrás e, no pensamento de Deus, unida em uma única nação, e depois dividida, por um erro e por um obstinado ódio entre os irmãos? A quê compararei Israel, assim como ficou reduzida por sua vontade? Eu o compararei a esta romã. E, na verdade, Eu vos digo que os desentendimentos que há entre os judeus e os samaritanos, se repetem, em forma e medida diferentes, mas com uma única base, que é o ódio, por entre todas as nações do mundo, e às vezes entre províncias de uma mesma nação. E eles se dizem invencíveis, como se fossem umas coisas criadas pelo próprio Deus. Não. O Criador não fez tantos Adãos e tantas Evas, quantas são as raças levantadas umas contra as outras, como inimigas. Deus fez um só Adão e uma só Eva, e deles é que vieram todos os homens, espalhados depois para povoar a terra, como se formassem uma só casa, que cada vez mais enriquece em número de quartos, á medida que os filhos vão crescendo, vão se casando e procriando os netos para os seus pais. Por que então, tanto ódio entre os homens, tantas barreiras, tantas incompreensões?
Vós dissestes: “Sabemos ser unidos, sentindo-nos irmãos.” Mas não basta. Deveis amar também aqueles que não são samaritanos.
Olhai este fruto. Vós sabeis qual o sabor e qual a beleza dele. Fechado como é, ele já vos está prometendo o suco doce do seu interior. Quando é aberto, alegra também a vista, com as fileiras cheias de grãozinhos semelhantes a outros tantos rubis fechados em um escrínio. Mas, ai do incauto que a morder, sem antes ter tirado as separações fortemente amargas, que estão entre uma e outra família dos grãozinhos. Ela intoxicaria seus lábios e vísceras, e ele, repeliria a fruta dizendo: “Isto é veneno”. Igualmente as separações e os ódios entre um povo e outro, entre uma e outra tribo, transformam em “veneno” o que havia sido criado para ser doçura. São inúteis, e não fazem como nesta fruta, nada mais do que criar limites, que reduzem o espaço, e produzem compressão e dor. São amargos para quem lhes dá uma dentada, isto é, para quem morde o vizinho, ao qual não ama, para fazer-lhe uma ofensa e causar-lhe um aborrecimento. Dão-lhe uma amargura que envenena o espírito.
São indestrutíveis? Não. A boa vontade os desfaz, assim como a mão de um menino tira esses enchimentos amargos da doce fruta, que o Criador fez para delícia de seus filhos. E a boa vontade tem como o primeiro entre todos o mesmo Único Senhor, que é Deus tanto dos judeus, como dos galileus, dos samaritanos, como dos bataneus. E Ele vo-lo demonstra, mandando-vos o Único Salvador, que vos está falando, e que passará derrubando as barreiras inúteis, destruindo o passado que vos dividiu, a fim de substituí-lo por um presente que vos irmana em seu nome. Vós todos, de aqui e de além dos limites, não precisais fazer outra coisa mais, mas ajudá-lo, e o ódio cairá, cairá esse aviltamento que produz o rancor, cairá o orgulho que suscita a injustiça.
O meu mandamento é este: que os homens se amem, como irmãos que eles são. Amem-se como o Pai dos Céus os ama, e como os ama o Filho do Homem que, pela natureza humana, que Ele assumiu, sente-se irmão dos homens, e que pela sua Paternidade, se sabe capaz de vencer o Mal, com todas as suas conseqüências. Vós dissestes: “Nossa lei é não trair.” Então, como primeira coisa, não trai mais as vossas almas, privando-as do Céu. Amai-vos uns aos outros, amai-vos em Mim, e a paz virá aos espíritos dos homens, como foi prometido. E virá o Reino de Deus, que é Reino de Paz e de Amor, para todos aqueles que têm uma vontade constante de servir ao Senhor seu Deus.
Agora Eu vos deixo.
A Luz de Deus ilumine os vossos corações...”

( de Jesus à Valtorta, Vol 7, pgs. 398 e 399)

OBS : Neste blog vocês encontram, assim como esta parábola da romã, as seguintes parábolas escritas exatamente como Jesus as contou.

A parábola dos passarinhos, dos verdadeiros filhos de Deus, do bom samaritano, dos talentos, da videira, dos peixes, da drágma perdida, do tesouro escondido, dos conselhos recebidos, dos maus conselheiros, da gota que escava a rocha, do fariseu e o publicano, da Sabedoria, do juiz e da viúva, dos filhos distantes, da ovelhinha tresmalhada, das duas vontades, da encruzilhada, dos dois filhos, do escultor e das estátuas, dos filhos com sortes diferentes, e da videira da horta.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A MENSAGEM DO LIVRO DA VERDADE SE ESPALHARÁ À MILHÕES

O Livro da Verdade é a continuação da Bíblia. Foi predito que seria revelado no final dos tempos.


Eles vão questionar e analisar a Minha Palavra, com medo de cometerem um erro terrível

 Sexta-Feira, 26 de Outubro de 2012, 11:06 h.

Minha querida e amada filha, muito trabalho necessita de ser feito pelos Meus seguidores, para purificar a Terra da infestação que se espalha, como uma manta, sobre as muitas pessoas que não acreditam em Deus. Assim, muitos vagueiam pelo mundo sem qualquer orientação. Eles são vazios de sentimentos espirituais e são ignorantes do Amor de Deus. São essas as almas que Eu desejo e que Eu gostaria de abraçar com a Verdade. Vós, Meus seguidores, deveis ir até eles e dizer-lhes que Eu, Jesus Cristo, o Filho do Homem, O Messias, virei em breve. Eles devem saber que não serão postos de lado, pois é por causa de vós, esta geração, que Eu venho neste tempo. Muitos outros, que são espiritualmente conscientes da Existência de Deus, estarão curiosos, mas hesitantes, em aceitar as Minhas Mensagens. Outros, que proclamam a Minha Palavra, e que são Cristãos devotos, serão cautelosos e lentos a abraçar tudo o que Eu digo. Eles vão questionar e analisar a Minha Palavra, com medo de cometer um erro terrível. Eles estão com medo de estarem a alimentar uma mentira. Então, haverá o clero, nas Igrejas Cristãs, que surgirá e responderá ao Meu Chamamento. Alguns responderão rapidamente, porque sentirão as ondas do Meu Amor nas suas veias, quando lerem as Minhas Mensagens. Outros sentirão um Chamamento imediato pelo Meu Dom do Espírito Santo, contido na Minha Santa Palavra. Alguns serão mais cautelosos do que outros, mas, com o tempo, o seu número  aumentará para milhões.
É por isso que vós, Meus seguidores, deveis perseverar. Embora, no começo, muitos vos rejeitem, em Meu Nome, isso mudará. Quando a Verdade for amplamente conhecida e acolhida, vós sereis procurados. A Minha Palavra será tratada com amor e respeito, embora, ao fazerem isso, estas almas sofram. Não importa quanta oposição haja contra Mim, porque a Minha Missão não falhará. Suportai essa oposição. Aceitai os abusos que vos impuserem por causa destas Mensagens. Isso é de se esperar quando a Palavra de Deus é derramada sobre a Terra.
Aqueles que estão em trevas não aceitarão a Minha Palavra, porque elas romperiam as suas vidas. Elas vão fazê-los reavaliar as suas crenças, que eles não querem afrontar. Porque, aceitar a Minha Palavra, significaria que eles teriam que romper com os seus caminhos. Eles, infelizmente, não têm vontade de mudar as suas atitudes, pois isso não é atrativo para eles. Eu não descansarei até abrir os seus olhos para a Verdade. Nem Eu espero, Meus discípulos, que vós pareis até que tantas pessoas quanto possível se unam, como um, aos Olhos de Deus.
O vosso Jesus.


 O Livro da Verdade – Maria Divina Misericórdia.
O LIVRO DA VERDADE foi avisado na Bíblia (Apocalipse 5, 1-9 e 10, e Daniel 10, 21).
Apocalipse 5, 1-9
E vi na mão direita do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, que dizia a grande brado: Quem é digno de abrir o livro, e de desatar os seus selos? E nenhum podia, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, por ver que ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem de olhar para ele. Porém, um dos anciãos me disse: Não chores! Eis aqui o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, que pela sua vitória alcançou o poder de abrir o livro, e de desatar os seus sete selos. E olhei: E vi no meio dos anciãos um cordeiro como morto, que estava em pé, o qual tinha sete cornos, e sete olhos: que são os sete Espíritos de Deus, mandados por toda a terra. E veio: e tomou o livro da mão direita do que estava assentado no trono. E tendo aberto o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos se prostraram diante do Cordeiro, tendo cada um suas cítaras e suas redomas de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos: e cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és, Senhor de tomar o livro e de desatar os seus selos: porque tu foste morto, e nos remiste para Deus pelo teu sangue, de toda a tribo, e de toda língua, e de todo povo, e de toda nação.
Daniel 10,21
Mas eu te anunciarei presentemente o que está expresso na escritura da verdade: e em todas estas coisas ninguém me ajuda, senão Miguel, que é o vosso príncipe.
Apocalipse 10 – O livro profético (O anjo da sétima trombeta)
Então vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido duma nuvem, e com o arco-íris sobre a sua cabeça, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo. E tinha na sua mão um pequeno livro aberto, e pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra. E gritou em alta voz, como um leão quando ruge. E depois que gritou, fizeram sete trovões soar as suas vozes. E como os sete trovões tivessem feito ouvir as suas vozes, eu me punha já a escrevê-las. Mas ouvi uma voz do céu que me dizia: Sela as palavras dos sete trovões e não as escrevas. E o anjo que eu vira, que estava em pé sobre o mar, e sobre a terra levantou a sua mão para o céu. E jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, que criou o céu, e tudo o que nele há, e a terra, e tudo o que há nela, e o mar, e tudo o que nele há, jurou, que não haveria mis tempo. Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando começasse a soar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como ele o anunciou pelos profetas seus servos. E ouvi a voz do céu, que falava outra vez comigo, e que dizia: Vai, e toma o livro aberto da mão do anjo, que está em pé sobre o mar, e sobre a terra. E fui eu ter com o anjo dizendo-lhe que me desse o livro. E ele me disse: Toma o livro e come-o, e ele te causará amargor no ventre, mas na tua boca será doce como mel. E tomei o livro da mão do anjo, e traguei-o: E na minha boca era doce como mel, mas depois que o traguei, ele me causou amargor no ventre. Então me disse: Importa que tu ainda profetes a muitas gentes, e povos, e homens de diversas línguas, e reis.

O LIVRO DA VERDADE é a continuação da Bíblia. Fonte: www.elgranavisomensajes.com

O ÓDIO E O AMOR


OS APÓSTOLOS COMENTAM SOBRE O ÓDIO DOS JUDEUS CONTRA JESUS

Os apóstolos estão de tal modo preocupados pela ideia de o ódio dos inimigos não ter ainda chegado a seu fim, que nem falam mais, de algum tempo para cá. Depois Tomé se volta de novo para Zelotes dizendo: “E, então, se eles não estão ébrios, nem são uns estultos, se o ódio deles explica tantas coisas, mas não esta, que é que ele explica? Que é que são eles? Isto não disseste.”
“Que são? São uns possessos. Aquilo que eles dizem dele, eles é que são. Isto é o que explica o seu furor, que não conhece pausa, que pelo contrário, cresce sempre mais, e mais se evidencia o seu poder. Falou bem aquele samaritano. Em Jesus, Filho do Pai e de Maria, Homem e Deus, está a infinidade de Deus. E infinito é o ódio, que separa, e essa infinidade perfeita se opõe, mesmo quando sem ser sem limite, o ódio não é perfeito em suas ações. Mas, se o ódio pudesse chegar ao abismo da perfeição, este é que desceria para poder tocar nele, para fazê-lo saltar depois, pela sua própria veemência da sua queda no abismo do Inferno, para o Cristo, a fim de feri-lo com todas as armas arrancadas do abismo infernal.
O firmamento controlado por Deus, tem apenas um sol. Ele se levanta, emite seus raios, e depois desaparece, deixando seu lugar para outro sol menor, que é a lua, e esta, depois de ter emitido seus raios ao redor de si, some no acaso, para dar lugar ao sol. Os astros ensinam muito aos homens, pois eles se sujeitam aos desejos do Criador. Mas os homens, não. E um exemplo é este: esta vontade de se opor ao Mestre. Que aconteceria se a lua, um dia pela manhã dissesse: “Eu não quero desaparecer, e volto pelo caminho já feito.”? Certamente pareceria ir chocar-se contra o sol, com grande horror e prejuízo por parte de toda a natureza criada. É isso o que querem fazer os que querem despedaçar o sol...”.
“É a luta das trevas contra a Luz. Nós vemos esta luta cada dia nas auroras luminosas e nas tardes que vão escurecendo. Essas duas forças que se contrastam, que tomam cada um por sua vez, o domínio da terra. Contudo as trevas são sempre vencidas, porque elas nunca são completas. Um pouco de luz sempre paira no ar, mesmo mas noites mais privadas da luz dos astros. Parece que o ar, por si mesmo a crie nos infinitos espaços do firmamento, e a difunda, ainda que seja muito pouca, para persuadir os homens de que os astros não estão apagados. E eu digo que igualmente nestas trevas particulares do Mal contra a Luz, que é Jesus sempre, não obstante todo o esforço da trevas, a luz estará confortando os que crêem nela”, diz João, sorrindo por esse seu pensamento, e recolhido em si mesmo, como se estivesse falando sozinho.


(de Jesus à Valtorta, Vol. 7, pgs. 387 e 388)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O REI DOS REIS




O REI DOS REIS

Diz Jesus:

“Eu vos compreendo, e tenho pena de vós. Não guardo rancor de vós. Também não sinto cansaço, nem tédio, pela vossa cegueira... Vós não sabeis, mas Eu sei. Vós não sabeis. Vós só vedes o exterior do rosto do mundo. Eu vejo a profundidade. O mundo vos mostra ainda um rosto bom, e não vos odeia, não porque vos ame, mas porque não mereceis o seu ódio. Vós sois muito pouca coisa. Mas ele me odeia, porque Eu sou um perigo para o mundo. Um perigo por causa da falsidade, da cupidez, da violência que é o mundo.
Eu sou a Luz, e a Luz ilumina. O mundo não ama a luz, porque ela revela as más ações do mundo. O mundo não me ama, não me pode amar, porque sabe que Eu vim para vencê-lo no coração dos homens e no rei tenebroso, que o domina e extravia. O mundo não quer convencer-se de que Eu sou o seu Médico e seu Remédio, e, como um louco, quereria abater-me, para não ser curado. O mundo ainda não quer persuadir-se de que Eu sou o Mestre, porque o que Eu digo é o contrário do que ele diz. E, então ele procura sufocar a Voz que fala ao mundo para doutriná-lo sobre Deus, para mostrar-lhe a verdadeira natureza das suas ações, que são más.
Entre Mim e o mundo há um abismo. E não por minha culpa. Eu vim para dar ao mundo a Luz, o Caminho, a Verdade e a Vida. Mas o mundo não me quer acolher e por isso minha luz se transforma em trevas, porque ela será a causa da condenação daqueles que não me quiseram. No Cristo está toda a Luz para aqueles, entre os homens que o querem acolher, mas também estão no Cristo todas as trevas para aqueles que me odeiam e me repelem. Por isso, no começo dos meus dias mortais, Eu fui profeticamente indicado como “Sinal de contradição”. Porque, conforme o modo Eu fui recebido, haverá salvação ou condenação, morte ou vida, luz ou trevas. Mas os que me acolhem, em verdade em verdade Eu vos digo que se tornarão filhos da Luz, isto é, de Deus, nascidos por terem acolhido a Deus, a Deus.
Portanto, se Eu vim para fazer dos homens filhos de Deus, como é que Eu posso fazer de um rei, por amor ou por ódio, por simplicidade ou por malícia, como muitos em Israel estais querendo fazer? Não compreendeis que Eu estaria destruindo a Mim mesmo, isto é, ao Messias, e não o Jesus de Maria e José de Nazaré. Eu destruiria o Rei dos reis, o Redentor, o nascido de uma virgem chamado Emanuel, o chamado o Admirável, o Conselheiro, o Forte, o Pai do século futuro, o Príncipe da Paz, Deus, Aquele cujo império e cuja paz não terão limites, sentando-se Ele sobre o trono de Davi, conforme a descendência humana, mas tendo o mundo por escabelo de seus pés, e como escabelo de seus pés todos os seus inimigos, e o Pai a seu lado, como está escrito no livro dos Salmos, por um direito sobre-humano de origem divina? Não compreendeis que Deus não pode ser homem por outro motivo, mas pela perfeição de sua bondade, para salvar o homem, e que Ele não pode, não deve aviltar-se nas pobres coisas humanas? Não compreendeis que se Eu aceitasse a coroa, este reino como vós o concebeis, Eu estaria confessando que sou um falso Cristo, mentiria a Deus, renegaria a Mim mesmo e ao Pai, e seria pior do que Lúcifer, porque privaria a Deus da glória de ter-vos. Seria pior do que Caim para convosco, porque vos condenaria a um perpétuo exílio, longe de Deus, em um Limbo sem esperança do Paraíso.
Não entendeis nada disso? Não entendeis a armadilha dos homens para fazer-me cair nela? Nem a armadilha de Satanás para ferir o Eterno em seu Dileto e em suas criaturas, os homens? Não compreendeis que este é o sinal de que Eu sou mais do que homem, que Eu sou o Homem-Deus? Isto de Eu apetecer somente às coisas espirituais para dar-vos o Reino espiritual de Deus? Não compreendeis que o sinal que Eu...não sou um rei, mas o Rei, é esse ódio do inferno inteiro e de todo o mundo para comigo? Eu devo ensinar, sofrer, salvar-vos. Isto devo. E isto Satanás não quer, e também não o querem os satanases.”


(de Jesus à Valtorta, Vol 7. Pgs. 362 a 364)

AS DORES DO REDENTOR E DA CO-REDENTORA


O REDENTOR E A CO-REDENTORA

Depois de ver sua Mãe ir embora chorando, em uma das muitas vezes que isto ocorreu, durante suas peregrinações evangelizadoras pela Palestina, por saber que logo O perderia, Jesus Diz:


“Também isto não esqueci, das dores de Maria. Ter estraçalhado a ela com a espera do meu sofrimento, tê-la visto chorar. É por isto que não lhe nego nada. Ela me deu tudo. Eu lhe dou tudo. Ela sofreu toda a dor. Eu lhe dou toda a alegria.
Desejo que, quando pensas e, Maria, medites esta sua agonia que durou trinta e três anos e culminou aos pés da Cruz. Ela sofreu por vós. Por vós as derrisões da multidão que a julgava mãe de um louco. Por vós as reprovações dos parentes e das pessoas importantes. Por vós, a minha aparente indiferença: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade de Deus”. E quem mais do que ela fazia essa vontade, e uma vontade tremenda, que lhe impunha a tortura de ver supliciar o Filho?
Por vós as fadigas de encontrar-me aqui e ali. Por vós os sacrifícios, aquele de deixar a sua casinha e misturar-se às multidões, aquele de deixar a sua pequena pátria pelo tumulto de Jerusalém. Por vós o dever estar em contato com aquele que alimentava no coração a traição. Por vós a dor de ouvir-me acusado de possessão diabólica, de heresia. Tudo, por vós.
Vós não sabeis quanto amei minha Mãe. Vós não refletis como o coração do Filho da Maria fosse sensível aos afetos. E credes que minha tortura tenha sido puramente física, no máximo percebeis a tortura espiritual do abandono final do Pai.
Não, filhos. Também as paixões do homem Eu as provei. Sofri por ver minha Mãe sofrer por dever conduzi-la, como cordeirinha mansa, ao suplício, de ter de estraçalhá-la com os sucessivos adeus, em Nazaré na primeira evangelização, nisto que vos mostrei e que precede a minha iminente Paixão, e naquilo quando já estava em andamento a traição de Iscariodes, antes da Ceia, ou naquele atroz sobre o Calvário.
Sofri por ver-me escarnecido, odiado, caluniado, procurado por curiosidade má, que não envolvia um bem mas antes um mal. Sofri por todas as mentiras que fui obrigado a ouvir ou ver agindo em minha frente. Aquelas dos fariseus hipócritas, que me chamavam mestre e me faziam perguntas, não pela fé um minha inteligência, mas para me armar ciladas; aquelas dos beneficiados por Mim, e que se voltaram aos acusadores no Sinédrio e no Pretório; aquela premeditada, longa, sutil de Judas, que me vendeu e continuou a fingir-se discípulo, que me indicou aos perseguidores com o sinal do amor. Sofri pela mentira de Pedro, tomado de medo humano.
Quanta mentira, e tão revoltante para Mim que sou a Verdade!
Quanta mentira, ainda agora, há em relação a Mim! Dizeis amar-me, mas não me amais. Tendes o meu Nome sobre os lábios, e no coração adorais a Satanás e seguis uma lei contrária à minha.
Sofri pensando que diante do valor infinito do meu Sacrifício, o Sacrifício de um Deus, tão poucos se salvariam. Todos, digo: todos aqueles que nos séculos dos séculos da terra haveriam preferido a morte do que a Vida Eterna, tornando vão o meu Sacrifício, Eu os tive presentes. E com este conhecimento caminhei de encontro a morte.
Vê pequeno João, que o teu Jesus e a Mãe sofreram agudamente no seu eu moral. E longamente. Paciência, então, se deverás sofrer. “Nenhum discípulo é maior que o Mestre”, Eu o disse.


(de Jesus à Valtorta, Vol. 7, pgs. 355 e 356)


                                                            MARIA, LUZ DO PARAÍSO