“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A fé que remove montanhas.


As palavras do Verbo de Deus enquanto andava entre nós aqui na terra.

Deus deu um poder místico e sobrenatural a Maria Valtorta para ver e ouvir voltando no tempo de Jesus como tudo se passou.

A fé que remove montanhas.

Do livro “ O Evangelho como me foi Revelado” de Maria Valtorta, vol. 7, pag. 125.
O diálogo de Jesus com um leproso.
Jesus: Que queres? Como podes crer no Desconhecido para ti e ver nele o Esperado? Quem Eu sou para ti? O Desconhecido?
O leproso:  Não, Tu és o Filho do Deus vivo. Como eu o sei e o vejo? Isso eu não sei. Mas aqui dentro de mim, uma voz me gritou: “ Eis o Esperado! Ele veio premiar a tua fé.” Desconhecido? Sim. Ninguém já viu o rosto de Deus. Por isso és o Desconhecido, em sua aparência. Mas o Conhecido és Tu pela tua Natureza, pela tua Realeza. Jesus, Filho do Pai, o Verbo Encarnado, e Deus como o Pai. Eis aí quem Tu és, e eu te saúdo e peço crendo em Ti.
Jesus: E se Eu nada pudesse fazer por ti. E tua fé ficasse desiludida?
O leproso: Eu diria que isso seria a vontade do Altíssimo, e continuaria a crer e a amar esperando sempre no Senhor.
Jesus se volta para a multidão que suspensa está escutando o diálogo, e diz:

Em verdade, em verdade Eu vos digo que este homem tem a fé que remove montanhas. Em verdade, em verdade Eu vos digo que a verdadeira caridade, a fé, a esperança se provam na dor, mais que na alegria, visto que o excesso de alegria ás vezes é ruína para o espírito ainda mal formado. Fácil é crer e ser bons quando a vida não é mais do que um tranqüilo, senão gozoso decorrer de dias iguais. Mas aquele que sabe persistir na fé, na esperança e na caridade, mesmo quando as doenças, as mortes, as desventuras o fazem ficar sozinho, abandonado, evitado por todos, e que só sabe dizer: “ Que seja feito o que o Altíssimo julga que é útil para mim”, em verdade esse homem não só merece a ajuda de Deus, mas Eu Vo-lo digo, no Reino dos Céus está preparado o seu lugar, e ele não conhecerá permanência no lugar da purificação, porque a sua justiça já anulou todas as dívidas de sua vida passada. Vai em paz que Deus está contigo.